E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mateus 24:12
Esta semana testemunhamos mais um ataque com arma de fogo a uma escola, que ceifou a vida de jovens e feriu outros tantos. Segundo a imprensa, esta já é a décima oitava ocorrência em 2018, e só estamos em fevereiro.
Fico me perguntando o que levaria um adolescente de 19 anos a comprar uma metralhadora e voltar na escola onde foi expulso para dizimar a vida de colegas inocentes?
Dizem que Nikolas Cruz foi criado por pais adotivos, hoje falecidos. Classificado como “difícil, problemático”, era fascinado por amas e caça. Um jovem solitário e sem referência. Produto de uma família desestruturada e uma sociedade confusa.
Num mundo que tem sido um espetáculo de maldade, não faltam referências para o que é ruim e degradante. Os noticiários, filmes e seriados são um celeiro de criatividade onde mentes desequilibradas podem basear seus planos monstruosos.
O que pode também estar acontecendo com a sociedade atual é que ela esteja se acostumando com a situação. A rotina pode estar roubando nossa inocência e drenando nossa sensibilidade. Estamos nos tornando cada vez mais tolerantes às notícias sobre violência.
Nossa geração retrata a realidade do verso citado acima — o amor esfria na medida em que a maldade se multiplica.
Precisamos alimentar a nossa alma com “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama” (Fl. 4:8), assim, jamais nos conformaremos com este “século mau” (Gl. 1:4).
Um abraço do amigo e pastor
Manolo Damasio