“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” Gênesis 2:15.
Entre os muitos preconceitos da alimentação vegetariana está o mito de “quem não come carne fica fraco” e “quem trabalha no pesado precisa comer carne”, como se ela fosse fonte de energia. A carne é fonte de proteína, necessária para o crescimento e reposição celular que naturalmente acontece no sangue e na pele, por exemplo. A grande fonte de energia são os alimentos energéticos, que são todos os que contêm amido. Em última instância, o amido vai se transformar na sua maior parte em glicose, e essa é a verdadeira fonte de energia do organismo humano.
Os alimentos energéticos são formados basicamente de carboidratos ou glicídios, como são denominados atualmente na Nutrição. São facilmente identificados por serem utilizados para preparar pratos de massas. Fazem parte desse grupo de alimentos os cereais que crescem em espigas, como o trigo, o milho, a aveia, e todos os seus subprodutos, o pão, o cuscuz, o biscoito, o bolo e outros semelhantes. Também estão incluídas nesse grupo as raízes que contêm fécula. É o caso da mandioca, tão popular no Brasil e na América do Sul, também conhecida como macaxeira ou aipim, suas gomas e farinhas, além de outras raízes, como o inhame e o cará.
Tanto as raízes feculentas quanto os cereais integrais são chamados de carboidratos complexos, pela sua riqueza em fibras naturais. Essa característica faz com que tais alimentos ofereçam energia ao corpo, gradativamente. A curva glicêmica desses alimentos é suave, devido à presença das fibras. Elas impedem o aumento súbito da glicemia, sendo imprescindível seu consumo por atletas e até mesmo por diabéticos.
Aliás, o princípio é este: Quem realmente precisa de mais carboidratos são as pessoas que gastam muita energia. É o caso do trabalhador braçal e do atleta, que utilizam a energia de seu próprio corpo para produzir seu sustento, cujo esforço muscular é imprescindível em sua rotina de trabalho.
“Comer demais, continuamente, consome as forças vitais, e priva o cérebro de energia para efetuar sua obra.” – Temperança, 162.
Como é medida a quantidade de alimentos que você tem comido? Tem comido para “encher a barriga” ou para matar a fome?
Quem come demais, morre mais cedo.
As pessoas citadinas, urbanas, sedentárias, precisam dar atenção à quantidade de alimentos energéticos que consomem. O maior esforço energético destas pessoas é a própria digestão. Isto vale inclusive para quem faz uma hora de exercício diário. Os atletas e lavradores exercitam-se de seis a oito horas por dia, uma realidade bem diferente.
Quem come carboidratos em excesso corre o risco de ter várias doenças, principalmente se forem refinados. Esse excesso ocasiona obesidade, diabetes e hipertrigliceridemia. Nesses casos, vale a sabedoria de uma pequena palavra – a palavrinha “OU”. O segredo para evitar os excessos é usar a palavra ao escolher o carboidrato da refeição: pão ou cuscuz ou aipim, ou arroz ou batata ou macarrão. Viu como é fácil? Dessa forma, você terá dupla vantagem: sem excessos e com variedade para os dias que se seguirem.
Há muitas coisas que são danosas na alimentação, como a gordura, o açúcar e a carne, mas não há nada pior do que o excesso de comida. Há sabedoria no ditado popular que diz: “Devemos comer para viver e não viver para comer”. Até fisiologicamente é necessário levantar da mesa com um pouco de espaço para que o alimento possa movimentar-se no estômago.
Esse excesso de amido, massas, carboidratos, quando não é queimado através de exercícios físicos vai transformar-se em reserva, na forma de gorduras, localizadas na região abdominal, mais nos homens, ou quadril, como acontece com freqüência no caso das mulheres. Além do efeito estético desagradável, existem complicações mais sérias, como a dificuldade do retorno venoso, pela compressão provocada pelo excesso de gordura na região abdominal, o que pode provocar desde inchaço nas pernas, até problemas cardiovasculares mais sérios.
Você tem feito exercício todos os dias?
Já pensou que bênção é comer apenas o suficiente para viver e ainda fazer a famosa caminhada diária? Pois é, se você decidir andar com Deus diariamente, o Espírito Santo vai ajudá-lo a mudar.
Você quer mudar? Diga para Ele o que deseja, Ele está aí ao seu lado e pode abrir-lhe o coração.
A energia é necessária a todos os processos bioquímicos que acontecem no corpo humano, desde a respiração e a digestão até a comunicação cerebral, quando pensamos e estudamos. Contudo, ao comermos em excesso, essas atividades tão delicadas serão comprometidas em seu desempenho, reduzindo a concentração, o poder do raciocínio e até mesmo a tomada de decisões importantes.
Além da quantidade, outro aspecto importante está na qualidade dos alimentos energéticos. Eles devem ser integrais, regionais e de época própria, ricos em fibras, preparados de forma saudável (cozidos ou assados) e, preferencialmente, orgânicos. O alimento em sua forma integral apresenta maior valor nutricional.
Quanto ao custo, é sempre bom observar as possibilidades do aproveitamento integral do alimento, incluindo folhas, talos e sementes. Como exemplo, temos a abóbora, hortaliça de baixo custo, que tem a polpa rica em vitamina A. Quanto às sementes, são excelente fonte de ferro e proteína. A dica é removê-las, lavá-las, salgar levemente e levar ao forno só para secar. É suplemento alimentar rico e saboroso para o desjejum e o almoço.
Lembre-se de que ao mesmo tempo em que essa energia é vital, ou seja, essencial, deve ser também vitalizante. Em outras palavras, ela deve oferecer ao corpo não apenas pura e simplesmente energia, mas uma série de outras substâncias benéficas associadas.
Nos cereais integrais, por exemplo, encontra-se vitamina E. Essa vitamina lipossolúvel, importante para o sistema reprodutor, está presente no gérmen das sementes. Só no alimento original, criado por Deus, vai ser encontrada a energia vital que comunica vida às células do corpo humano. Lembre-se:
“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31.
Para isso, o Senhor está ao seu lado, é só atender ao seu chamado:
“‘Queres ficar são’? João 5:6 manda-vos levantar em saúde e paz. Não espereis sentir que estais são. Crede na palavra do Salvador. Ponde vossa vontade ao lado de Cristo. Determinai servi-Lo, e, agindo em obediência à Sua palavra, recebereis forças. Seja qual for a má pratica, a paixão dominante que, devido a longa condescendência, prende tanto a alma como o corpo, Cristo é capaz de libertar, e anseia fazê-lo. Ele comunicará vida aos seres ‘mortos em ofensas’. Efésios 2:1. Porá em liberdade o cativo, preso por fraqueza e infortúnio e pelas cadeias do pecado.” – CBV, pág. 85.
Hoje é o décimo quarto dia da Jornada e, graças à ajuda do Espírito Santo, você está fazendo progresso. Parabéns!
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A diferença é a oração
“A oração é a resposta para cada problema da vida. Ela nos põe em sintonia com a sabedoria divina, a qual sabe como ajustar cada coisa perfeitamente. Às vezes, deixamos de orar em certas circunstâncias porque, a nosso ver, a situação é sem esperança. Mas nada é impossível com Deus. Nada é tão emaranhado que não possa ser remediado, nenhuma relação humana é tão tensa que Deus não possa trazê-la à reconciliação e à compreensão; nenhum hábito é tão profundamente enraizado que não possa ser vencido; ninguém é tão fraco que Ele não possa tornar forte. Ninguém é tão doente que Ele não possa curar. Nenhuma mente é tão obscura que Ele não possa tornar brilhante. Se alguma coisa nos causa preocupação ou ansiedade, paremos de propagá-la e confiemos em Deus por restauração, amor e poder.” Review and Herald, 7 de outubro de 1865.
Fonte: 2 Seminário de Enriquecimento Espiritual, DSA 2017.
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